domingo, 26 de junho de 2011

Mais um Inferno Astral



Aprendi comigo, sem negativas e com escolhas: não saio correndo para evitar o tropeço; antes de qualquer atividade, me aqueço. Salto quaântico. Quem guia é a intuição, diz o coração. E o caminho que se faz ao caminhar, diz o poeta. Reflito, respeito, repito. Mesmo quando há o caos, a paz é o silêncio; o vazio é tudo. E a contradição: enquanto houver jazz, haverá tranqüilidade gratuita. No blues a sanidade quem é blue, azul, azulzim, tudoazulzim.
Tempo passa rápido, todos sabem. Não é difícil conseguir o que se quer: duro é saber o que se quer. Por isso coração, intuição, sã, são repetição. Roda viva, em cima, embaixo, mas a vida passagem está na bagagem; o que fui: sou. E será. Agora nunca mais só: hoje mama o peito. Para sempre ama, carrego no peito. Desse amor, só meu, não há como explicar.
Humilde curvatura no chão para o alongar vertical. Equilíbrio rumo ao céu. E a maior dúvida, quem me ensinou foi o Téo: vem o menino, vai a menina. Mas continua buscando a rima. Muitas respostas, outros desafios. E bem sabe que a essência é a mesma: cheiro de perfume, gosto de café, barulinho de teclado, outras coisinhas boas e o eterno retorno. Em espiral, livros bem vindos, nada mal. Sempre é o tempo quase.
E as rimas na prosa poética, inconscientes, mas contentes. Melhor não falar nada, quando não se tem nada para dizer. Rimar, remar, respirar. Esperar é superar. O inferno já não é mais o frio de inverno, também não há mais o torturante sangue mensal, conquistas, vida, Astral. Aprender a ser diferente do que sempre projetou: a mudança chegou. Sã e santa. Três pontos são. Ponto final.