Rasga violento
O silêncio
Com a tictaqueação
Do tempo
Relógio indiscreto
Acusa incessar
O tempo
Que não para de berrar
Criança que não dorme.
Nunca.
Fala frustrada da constante inconstância;
O sempre.
A infinitude das coisas que virão
Atordoam-se no vazio da imensidão
De tudo que é
E que um dia já foi.
Tic, tac, tic, tac...
Minha primeira poesia
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Hoje lembrei da minha primeira poesia
Você estava lá
Ainda indefinida
Mas já falando pra vida atrevida
Eu sou a Senhora desse inspirar
Eram rimas si...
Há uma semana
2 comentários:
Tem existência, tem metafísica na escritura contemporânea sua. Beijo
e eu nunca soube da existência de um blog assinado pela ju.
agora, sabendo, voltarei; está devidamente adicionada aos meus favoritos!
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