Eu bebo
A energia
Do lugar
Do luar
Do desejo
Do que vejo.
Páginas soltas; prendo-as com clips. Desenho os desejos das impossibilidades .Do agora. Do que já vivi. Do que vou viver. Desfaço-me sem medo dos apegos e guardo só o essencial. O espaço da alma é que cresce incontável, imensurável com (o) tempo.
Adoro trabalhar e também adoro dias de vadiar. Som, silêncio e calor. A concentração sempre mobiliza boas lembranças e quando preciso não penso duas vezes; entrega-corpo-alma. Ouço sempre sonhos, mente, intuição e coração. Sei que tudo está bem até quando não está bem...tudo passa, isso sei.
Mas poucas coisas sei... aprendi que aprende-se o que se ensina. Essa é a sina. Apesar de ás vezes acreditar que sem sentipensar tudo seria mais fácil, embora talvez, menos intenso, profundo e/ou revelador. Ou até mesmo sem amor. Critério único:liberdade, us and them.
Quando esqueço das coisas elas acontecem. É normal ter dias que se está bem, outros nem tantos... o que vale é a média e a minha costuma estar em alta. A vida é assim; dias não, dias sim. Falam por mim.
Minha primeira poesia
-
Hoje lembrei da minha primeira poesia
Você estava lá
Ainda indefinida
Mas já falando pra vida atrevida
Eu sou a Senhora desse inspirar
Eram rimas si...
Há uma semana
Um comentário:
Ju, lê-la, tomar vinho, ouvir Madredeus enquanto a chuva bate na janela da sala. É lindo escorrer os olhos e sob a tela teu texto toma conta deste fim de tarde. Apenas um anônimo que escreve e nunca será visto além do que um dia se mostrou em uma noite de maio em Curitiba. Lindo, lindo texto esse seu. Beijo
Postar um comentário