Planejava tudo, tudim, tudoazuzim, tudocertim. Escalas, padrões, esquemas, horários, regras, raízes, sistemas, certezas. Nada poderia dar errado com tanto cálculo. Nada. Estava tudo devidamente planejado, até as emoções (para elas tinha uma gaveta no coração). O resto tudo certo: planos racionais na mente, planos reais no corpo. Materiais na ação. Iria ver o mundo da mais alta torre se tudo desse certo. E estava certa que tudo daria.
Colocou os planos numa pasta rosa e saiu saltitante e feliz; à vida! (Até então ainda não havia vivido, estava sempre planejando).
E na primeira esquina: ploft, o tombo que levou ela e que levou todos planos dela. Ao chão. Também uns ao vento, outros à lama.
E ela tinha agora as mãos e os joelhos esfolados. E o sentimento de saudade. Esse que ela tinha esquecido de pontuar em suas planilhas (porque na verdade nem o conhecia).
Agora sim; Bem vinda à vida!
Minha primeira poesia
-
Hoje lembrei da minha primeira poesia
Você estava lá
Ainda indefinida
Mas já falando pra vida atrevida
Eu sou a Senhora desse inspirar
Eram rimas si...
Há uma semana
7 comentários:
E a vida espera de nós sempre o melhor...há-que vivê-la...
Doce beijo
Quando criança, o tempo é nosso aliado. Infinito em possibilidades. Podemos ser tudo aquilo que imaginarmos.
Com o passar dos anos, as possiblidades se estreitam até nos tornarmos quem somos. Com todas as nossas contradições.
por lo que entendì:
mejor no planear nada, o
lo menos posible, y...
vivir.
slds
CHE
li num blog que saudade dói, mas alimenta.... e eu concordo.
beijos, linda
MM.
E quantas vezes já deixei minha pastinha cair...
Reaprendo a viver todos os dias. mas confesso que é dificílimo me desapegar dos planos.
Adorei teus textos.
Bjs, Anne
Muito bons textos. Parabéns.
Tem um bom fim-de-semana
Estas pedras não têm idade
Este mar que beija a areia
Trás a esperança em azul sal
Nos braços da maré-cheia
Bom fim de semana
Doce beijo
Postar um comentário