sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

2011 (para Fábio e Téo)



Café. Com fé, amanheço. E o sorriso da criança traz a luz de todo dia. Toda semana, todo mês e toda a vida. Colorida. Simplicidade de fazer tudo valer. Poesia até na prosa, até sem rima. Eu nino ele e ele me mima. Entardeço e Jogo ao universo tudo o que posso e sei. Mínimo. Uma hora, ele, infinito, devolve o que eu nem imagino. Pimenta à noite e anoiteço. Uma noite, outro dia...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

feliz ano novo



Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovakloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: - Me ajuda a olhar!”
Eduardo Galeano, in “O livro dos abraços”