(hehehe... bem preguiçosa, entre cobertas, sem maquiagem e feliiiiiiiiiiiiz!)
Um tempo flutua no relógio outro escorre na janela. Na cabeça, nas emoções, na história de vida tudo se mistura como os ingredientes mais gostosos para o bolo mais doce. Isso! Eis a metáfora certa para o dia de hoje...dia no qual, aliás, inventei um doce também muito gostoso. E como com texto poético também se faz receita, lá vai: grelhei uma banana e ralei um pedaço de chocolate amargo nela ainda quente. Só isso. Simples e perfeito, como quase todas as coisas que são simples e perfeitas, como forrar a cama com cobertor de pêlo em dia frio.
Adoro doces, adoro me maquiar, adoro ver gente, adoro fazer mil coisas, adoro tudo ao mesmo tempo agora. Mas hoje o tempo escorre pela janela e me harmonizo com a chuva: é bom ficar em casa, só, com casaquinho de lã, sem maquiagem, devagar e quentinha como a lindeza de vovó. Ler, ver filmes, fazer tudo que ficou pendente, que incomoda porque nunca tenho tempo para fazê-lo.
Hoje o tempo sobra, flutua, escorre. Músicas, lembranças, sonhos são sempre presentes, mas hoje tenho mais tempo, porque hoje o tempo é o maior presente. Tempo nuvem, tempo sonho, tempo tempo, tempo cheiros, cores e doces. Tempo flor, amor, paixão, calma e também tempestade. Ímpeto e tempestade, eu diria se fosse tempo de romantismo alemão.
Tenho tempo, sempre o tenho, mas hoje ele é tão meu que é imensurável porque é, porque passou, porque virá, porque é infinito. Para mim, para ti e para sempre.