
Buscando com calma
Um corpo
Que comporte
Tanta alma.
Um corpo decolonizado
Nem leve
Nem pesado
Mas que pensa
Com o todo e com a parte
Com a razão e com a crença
Um corpo sem medo de envelhecer
Mas que seja forte
Para muito ainda viver
E dar tempo para tanto fazer
No ser além do dinheiro
Que corrompe
Que invade
Que imobiliza
Que isntantaniza
Que sataniza ...
Nossa essência,
Porque vive só de aparência.
E te faz gastar para acumular
Para se ter... sabe-se o que?
E esquecer
Do que sempre estava lá,
Escondido no sofrer.
A vida
Contínua
De beleza e desafios
Seja qual forem os caminhos
Vezes complexos, vezes simples
Longos ou curtinhos...
Sempre estarão lá.
Um corpo nada plastico;
Não é de comprar.
Tudo prático:
É de trabalhar,
Divertir
Respirar.
Enquanto vivo se está
Colocar descalços os pés no chão
Saber dizer sim e também dizer não
No caminho
Que se faz ao caminhar.
Corpo é território
Repertório
É espaço
No qual existo e escolho o que faço
Nada nele vai mandar.
Único limite?
Asas que me faltam para voar...
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