quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Vez



(Desenho de Maiyto, meu querido amigo-pintor de Cuba)

Quando a presença é a ausência... Ouço música, escrevo um texto, corro, viajo, renasço e morro. Um sorriso de canto, um momento, um sentimento. Um tango. E a certeza que tudo vai passar, sobretudo as certezas. São nuvens no céu do tempo, tudo azul, vezes cinza, vezes preto, vezes tudo e nada. Vezes vozes. É um segundo, é um segredo. De despertar entre as asas acorrentadas e uma mente bem liberta. Incerta. Contradição de espaço, tempo, ação. Canção. Uma dança e uma pausa. Sou borbulhos e borboleta , sou flor, aliteração, rima. Sou violeta. Sou amor-perfeito em tempo verbal imperfeito. Sou sim. Às vezes, não.

6 comentários:

Luis Ferreira disse...

Vim conhecer o teu mundo e adorei o encanto, as palavras, a ternura com que o apresentas.

Parabens

. fina flor . disse...

eu faço mais ou menos as mesmas coisas quando certas ausências me assaltam.

beijos, flor

MM.

ps: yupi, finalmente te linkei :o)

Arthur disse...

Quando me sinto na solidão, me abraço e logo estou comigo mesmo.


bjssssss, ótimo final de semana pra você!!


Texto novo: Amar Não é Proibido

Anônimo disse...

oi ju!!! e essa veia poética aí? adorei seu cantinho, bjo!

Rui Caetano disse...

A presença não pod ser ausencia, mas presença presente e activa.

Maquinaria de Linguagem disse...

Lindo isso, não a falta mas a ausência, mais sublime. Beijp