alguém pode, por favor, me explicar porque a turnê de Caetano veloso, avaliada em dois milhões e cujos ingressos variam de R$ 80 a R$ 180, recebe recursos da Lei Rouanet?
(Mas não posso dizer em voz alta, porque é coisa de política e com muita corrupção pelo meio... Então, chega aqui, chega, vou te contar baixinho no ouvido...)
Olha querida, esses dias, uma repóter de um jornal aqui de Sampa foi tentar porguntar sobre esse assunto pro próprio Caetano, e ele explusou a jornalista, vai vendo....
Bem, querida, vamos voltar um pouquinho no tempo: como funcionava o financiamento às atividades culturais antes da Lei Rouanet?
No caso do cinema havia uma estatal, a Embrafilme, um antro de corrupção e desperdício de dinheiro público, cuja maior realização foi a pornochanchada. Nas demais atividades culturais não havia política oficial e os artistas (ou realizadores) dependiam de benesses dos ocupantes do poder ou do mecenato, este último raríssimo no Brasil. Tirando essas duas possibilidades, as atividades culturais estavam sujeitas, a exemplo do que ocorre no mundo todo, às leis de mercado.
Após a aprovação da lei estabeleceu-se o conceito de "marketing cultural" para financiar, indistintamente, as atividades culturais, por renúncia fiscal. Continuam sendo recursos públicos, mas assumindo-se que o setor privado é mais eficiente para escolher os projetos COM APROUCH DE MARKETING CULTURAL. Isto é ruim? Creio que não, implica numa seleção mais profissional, em geral. Ao mesmo tempo, nada impede que outros meios sejam obtidos para financiar a cultura.
Vamos para o caso concreto: sem saber maiores detalhes, o show do astro da música recebeu recursos da lei porque tem aprouch de marketing cultural.
digamos que isso eu já sabia, RM, querido... mas a indignação prossegue e a questão existencial idem... sempre tem mais para os que não precisam, né?! é indignante.
Ah, mas aí já é outra questão, doutorinha... Vamos lá:
1) Você acha que uma legislação desse tipo não deveria ter caráter universalista? Mais especificamente: a lei deveria valer apenas para quem precisa? E quem define "quem precisa"?
2) Você acha melhor "disputar" os recursos no setor privado ou nas panelinhas de governos?
Ainda sem ter informações concretas sobre o caso:
1) Se os recursos foram obtidos da iniciativa privada, strictu sensu, é bem provável (você deve saber quais são as "práticas de mercado") que o artista tenha sido obrigado a "pagar uma taxa" à empresa que teve os impostos "renunciados".
2) Se foi empresa ligada, de alguma forma, aos governos, além de apadrinhamento é possível que tenha ocorrido corrupção.
Deve ser porque "Caêtano e liiindo.." Ou porque os favorecimentos vão agindo E quem realmente precisa Não está rindo Mesmo com o tombo Não justifica-se o rombo Mas não é a cultura que se visa Nem quem sua a camisa Que leva no lombo Enquanto os novos (velhos) baianos Te podem curtir numa boa...
é..Brasil...infelizmente. não,o Brasil não, alguns que fazem do Brasil um país frágil em ética só podem mesmo privilegiar alguns. e a cada dia que passa, pior fica. ainda temos tempo de transformar essa realidade. beijo, Juliana.
pq a lei rouanet é como qualquer outra lei... no fundo no fundo ela só ajuda os "que podem".. os q não podem só se fodem =[
bom retornar aqui . . . ufff... e enfim atualizei o.. www.bocadekabide.blogspot.com espero-t lá...como sempre... no sentido de tempo viow xD~ fuie..abraços e ótima sexta!
Meu filho Guilherme gostaria de saber a mesma coisa ... está começando a vida de produtor ... Mas convenhamos, Caetano é patrimônio histórico e precisa ser preservado. Além do que, ele cuida dos filhotes de leão.
Fiquemos com o talvez pluralizado: o Caetano que pensamos (e tantos outros mais)talvez não tenha preço. Mas... que dizer se tantas outras pessoas mais (inclusive o Caetano) o tenham? E como o talvez é sempre um inseguro dizer, triste dizer é que este nosso país produz lamentáveis leis para não serem cumpridas. Talvez nossas casas legislativas sejam engodo: talvez sejam eméritas produtoras de excessões feitas em regras gerais. Plagiando escancaradamente o RC: são tantas as excessões.
Não se pode alegar 'ingenuidade', 'inocência', por parte de Caetano (de quem não sou fã). Para mim, chama-lo de 'mestre', é um exagero. Mestres despertam o respeito, em todos os âmbitos.
Difícil sair-se limpo quando se se mistura com uma cambada como essa que circula num âmbito onde dinheiro é o foco.
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17 comentários:
Eu posso!
Mas como você não frequenta mais as montanhas também não digo! rss
Olá, Ju!
Eu sei! Eu sei!..
(Mas não posso dizer em voz alta, porque é coisa de política e com muita corrupção pelo meio... Então, chega aqui, chega, vou te contar baixinho no ouvido...)
Rsss... A Lei Rouanet...
Olha querida, esses dias, uma repóter de um jornal aqui de Sampa foi tentar porguntar sobre esse assunto pro próprio Caetano, e ele explusou a jornalista, vai vendo....
Bem, querida, vamos voltar um pouquinho no tempo: como funcionava o financiamento às atividades culturais antes da Lei Rouanet?
No caso do cinema havia uma estatal, a Embrafilme, um antro de corrupção e desperdício de dinheiro público, cuja maior realização foi a pornochanchada. Nas demais atividades culturais não havia política oficial e os artistas (ou realizadores) dependiam de benesses dos ocupantes do poder ou do mecenato, este último raríssimo no Brasil. Tirando essas duas possibilidades, as atividades culturais estavam sujeitas, a exemplo do que ocorre no mundo todo, às leis de mercado.
Após a aprovação da lei estabeleceu-se o conceito de "marketing cultural" para financiar, indistintamente, as atividades culturais, por renúncia fiscal. Continuam sendo recursos públicos, mas assumindo-se que o setor privado é mais eficiente para escolher os projetos COM APROUCH DE MARKETING CULTURAL. Isto é ruim? Creio que não, implica numa seleção mais profissional, em geral. Ao mesmo tempo, nada impede que outros meios sejam obtidos para financiar a cultura.
Vamos para o caso concreto: sem saber maiores detalhes, o show do astro da música recebeu recursos da lei porque tem aprouch de marketing cultural.
digamos que isso eu já sabia, RM, querido... mas a indignação prossegue e a questão existencial idem... sempre tem mais para os que não precisam, né?!
é indignante.
Ah, mas aí já é outra questão, doutorinha... Vamos lá:
1) Você acha que uma legislação desse tipo não deveria ter caráter universalista? Mais especificamente: a lei deveria valer apenas para quem precisa? E quem define "quem precisa"?
2) Você acha melhor "disputar" os recursos no setor privado ou nas panelinhas de governos?
Ainda sem ter informações concretas sobre o caso:
1) Se os recursos foram obtidos da iniciativa privada, strictu sensu, é bem provável (você deve saber quais são as "práticas de mercado") que o artista tenha sido obrigado a "pagar uma taxa" à empresa que teve os impostos "renunciados".
2) Se foi empresa ligada, de alguma forma, aos governos, além de apadrinhamento é possível que tenha ocorrido corrupção.
Olá Juliana, infelimente assim é por todo lado....
Beijos
Deve ser porque "Caêtano e liiindo.."
Ou porque os favorecimentos vão agindo
E quem realmente precisa
Não está rindo
Mesmo com o tombo
Não justifica-se o rombo
Mas não é a cultura que se visa
Nem quem sua a camisa
Que leva no lombo
Enquanto os novos (velhos) baianos
Te podem curtir numa boa...
é..Brasil...infelizmente. não,o Brasil não, alguns que fazem do Brasil um país frágil em ética só podem mesmo privilegiar alguns. e a cada dia que passa, pior fica. ainda temos tempo de transformar essa realidade. beijo, Juliana.
Caetano é um mestre... mas pisa na bola com irregularidades como esta.
Sem necessidade.
Bjs moça e saudades de ti. Aproveito para te convidar.
A saga dos 12 textos já começou... Venha conferir no dogMas, diariamente, de 01 a 12 de julho em comemoração ao meu aniversário.
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
pq a lei rouanet é como qualquer outra lei...
no fundo no fundo ela só ajuda os "que podem"..
os q não podem só se fodem
=[
bom retornar aqui . . .
ufff...
e enfim atualizei o..
www.bocadekabide.blogspot.com
espero-t lá...como sempre...
no sentido de tempo viow xD~
fuie..abraços e ótima sexta!
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...há coisas que não se explicam, menina bonita...Infelizmente!
Beijos de luz e o meu carinho...
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afffffffff, não sei e acho um absurdo, mas, continuo amando este homem, rs*
beijos, flor
MM.
Meu filho Guilherme gostaria de saber a mesma coisa ... está começando a vida de produtor ...
Mas convenhamos, Caetano é patrimônio histórico e precisa ser preservado.
Além do que, ele cuida dos filhotes de leão.
Ju, querida.
Fiquemos com o talvez pluralizado: o Caetano que pensamos (e tantos outros mais)talvez não tenha preço. Mas... que dizer se tantas outras pessoas mais (inclusive o Caetano) o tenham?
E como o talvez é sempre um inseguro dizer, triste dizer é que este nosso país produz lamentáveis leis para não serem cumpridas. Talvez nossas casas legislativas sejam engodo: talvez sejam eméritas produtoras de excessões feitas em regras gerais.
Plagiando escancaradamente o RC: são tantas as excessões.
Ju! Passou lá? A Parte III.
Beijo de muita Paz, minha querida.
Porque eu não sei, mas acho que valeu o tombo que me acabo de rir vendo até hj kkkkkkkkkkkkk
bjos
Não se pode alegar 'ingenuidade', 'inocência', por parte de Caetano (de quem não sou fã).
Para mim, chama-lo de 'mestre', é um exagero. Mestres despertam o respeito, em todos os âmbitos.
Difícil sair-se limpo quando se se mistura com uma cambada como essa que circula num âmbito onde dinheiro é o foco.
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