Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovakloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: - Me ajuda a olhar!”
Eduardo Galeano, in “O livro dos abraços”
4 comentários:
Lindo !!!
o mar...sempre o mar. e Galeano. belíssimo, Juliana. felicidades a ti e ao Téo e tua família todos os dias.
Um mar a frente
Um mar no abraço
A cada traço teu
Vejo eu
Que esse infante
Tanto sente
Que é capaz que reinvente
O sem fim do mar...
Espectacular....
Feliz Ano Novo....
Beijos
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