Mais secreto
Mais discreto
Que palavras não podem traduzir
E que não canso de descobrir...
Descobrir que menos é mais
Que o infinito é meu
cais
E a ordem meu o caos.
Andar em linha reto é bom,
Mas é nas curvas que encontro o tom.
E a curva
É a esquina
Da vida
Que não sei o que vou encontrar.
Mas é lá
Nesse tombo,
Nesse desencontro
Que vou me achar...
Desestruturar
Romper
Morrer
E renascer
Pulsar.
Como o ritmo da vida
O ar a respirar...
Em silêncio
Profundo
Escuro
Entra e sai
Se renova
Em vida e morte
E nunca parar.
Carrega em si a eternidade
Do tempo, essa divindade
Que está ali
Tranqüilo
Só a nos espiar...
2 comentários:
Espia
Que se és pia
O milagre há de chegar
Encharcar
A mania
Malevolente mania
De atiçar
A te içar
Traçar
O arco
No par
Não pare
Encare
Do ar
Dar
Uma prenda
Que prenda
A fenda
E não se ofenda
Com o aprochegar...
Ju, fiquei encantado com a sua poesia.
Parabéns por tanto talento.
Beijinhos.
Postar um comentário