Descobriu-se adulta e personagem rodrigueana. Pintou mais do que nunca a falta de pudores como em unhas vermelhas. Na dúvida há a possibilidade de roê-la-as e/ou descascá-las. O neurótico esmalte rubro, símbolo dos arranhões e de marcas no corpo in-pecáveis. Cor de sangue, paixão, mito e silêncio. nem sempre a vida é um livro aberto...Gostava tanto de noites uivantes de lua cheia que sentia-se criança em lua minguante. Fases eternas e certas e também incertas como a tensão de mais um ciclo menstrual e o tesão do eterno ciclo de viver. Fez-se une femme, mais do que nunca, e sucumbiu aos medos e desejos. Chama-se Ela, Eva, Lility, Clarice, Joana, Juliana, Mulher.
A temporada de um velho
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“A velharia poética tinha boa parta na minha alquimia do verbo.”
Arthur Rimbaud
A vida serpenteia na solidão de Rimbaud, o melhor de tudo é o son...
Há 3 meses