quinta-feira, 15 de novembro de 2007

ELA.

Na angústia ouve a voz que diz: vai ao fundo da tua dúvida. Mesmo sem ar, vai sem fraquejar, sem fugir, sem sofrer. Apenas sentir para compreender. Ou, ao menos, para compensar.
O que está desajeitado revela um encaixe errado, é preciso arrumá-lo. O que está por vir...
Uma criança brincando com a bonequinha no passado. Infância feliz, mini pessoa de verdade que brincava com mini imitação de pessoas.
Hoje vôo. Livre arbítrio e voa para aonde se quer. O duro é só decidir o que quer pois tudo parece escorrer pelas mãos.
Há tantas possibilidades, tantas oportunidades e um só momento: o agora.
A menina brinca com sua boneca no passado.
A ave voa no futuro.
Ainda não soaram as (des)esperadas doze badaladas.
Sem surpresas e nem caixa de bombons.
Então só resta, mesmo possuindo tantas lindas palavras, o incansável perguntar: e agora?

8 comentários:

efvilha disse...

E agora?
Talvez apenas respirar o melhor ar que alimenta nossas vidas, vidas que teimosamente procuramos traduzir em palavras. Tarefa essa, sempre árdua e inconclusa.
Abraço de Paz, a ti.

Fabrolino disse...

coment o aqui a frase... s'o par abagun'car, no meme "i is thus hard to disagree with the view of the regulator that the contrles are 'not easy to understand, nor is it straightforward to check wheter or not a licensee is complying with them' TOny Prosser - Law and regulators... 1997. beijo linda

Anne Petit disse...

É Ju! Nada como respirar infânica. Brincar sem medo. Experimentar sem dúvida. Gostar sem culpa.
Nada como ser tão parecida com a boneca no seu doce existir. O que seriam dos adultos se não tivessem as doces lembranças da infância para adoçar a vida?

Bisous "Petit"

david santos disse...

Por favor!
Ajuda a que se faça Justiça a Flávia. Se és um ser com sentimentos, ajuda!
Eu jamais invadirei teu blogue, garanto! Mas ajuda.
Repara bem: eu, tu, seja quem for, tem nosso pai, nossa mãe, nosso irmão ou irmã, ao longo de 10 anos em coma, que vida será a nossa?
Se não tivermos a solidariedade de alguém com sentimentos, que será de nós?

TEMPO SEM VENTO

Ah, maldito! Tempo,
Que me vais matando,
Com o tempo.
A mim, que não me vendi.
Se fosses como o vento,
Que vai passando,
Mas vendo,
Mostrava-te o que já vi.

Mas tu não queres ver,
Eu sei!
Contudo, vais ferindo
E remoendo,
Como quem sabe morder,
Mas ainda não acabei
Nem de ti estou fugindo,
Atrás dos que vão correndo.

Se é isso que tu queres,
Ir matando,
Escondendo e abafando,
Não fazendo como o vento:
Poder fazer e não veres
Aqueles que vais levando,
Mas a mim? Nem com o tempo!

David Santos

João Castelo Branco disse...

Eu disse, ta começando!!!

Maquinaria de Linguagem disse...

O fato de ser o que é. Ju. A complexidade tomou conta do teu cotidiano e daí em diante sempre terá as palavras ao seu lado, as imagens, os signos do descobrir sempre o novo e o desconhecido da vida.

O Profeta disse...

E agora minha querida? A menina voa no futuro e uma ave ficará poisada no passado...



Doce beijo

. fina flor . disse...

foi num desses mergulhos que convenci minha adolescente a me deixar parar de fumar, rs*..... vai fundo, bela.

beijocas

MM.